RECEITAS DIVERSAS

Adubos para flores - Adubos para verduras -Resina para violino - Óleos para trabalhar metais - Escrever sobre vidro  - Corrosivos para vidro - Espelho de prata - Como furar vidro - Cortar e curvar vidro - Madeira líquida - Massa para acendedores de fogo

Adubos para flores.

1. 250 grs. de sulfato de amónio
— 650 grs. de superfosfato
— 200 grs. de sal alcalino de 40%
— 400 grs. de turfa.
Em lugar de superfosfato
, pode ser empregada também farinha de ossos.

2. 100 partes de fosfato de cálcio
— 25 partes de nitrato de potássio
— 25 partes de fosfato de potássio
— 25 partes de sulfato de magnésio
— 5 a 10 partes de fosfato férrico.
Estas substâncias são pulverizadas e misturadas. Por cada litro de água, adiciona-se 2 gramas da mistura. As flores devem ser regadas com esta água uma vez por semana.

3. Do mesmo modo aplica-se a seguinte mistura:
—300 partes de fosfato de amonio
— 100 partes de fosfato de cálcio
— 150 partes de nitrato de sódio
— 250 partes de nitrato de potássio
— 200 partes de sulfato de amónio.

Adubos para verduras.

25. kgs. de sulfato de amónio
 — 65 kgs. de superfosfato
— 20 kgs. de sal alcalino de 40%
— 2  kgs. de turfa.
O adicionamento da turfa tem o fim de facilitar a distribuição da mistura,.

Resina para violino.

50 partes de resina damar — 45 partes de colofônio claro — são derretidas no banho-Maria e aquecidas durante uma hora, para eliminar a umidade. A mistura quente é filtrada por um pano de linho e depois distribuída em vasinhos de chapa. Esta massa é anidra, dura, sem ser quebradiça.

Óleos para trabalhar metais.

Os trabalhos de furar, frezar ou cortar metais devem ser feitos com aplicação de líquidos, que servem como lubrificantes e meios refrigerantes. Para trabalhos finos, empregam-se óleos; puros (como óleo de colza) ou óleo minerais. Para trabalhos; mais grossos empregam-se misturas destes óleos com água. Para
obter conservação melhor destas misturas, adiciona-se sabões ou matérias equivalentes. Os óleos assim preparados chamam-se também de óleos solúveis em água ou óleos de escorregamento rápido-das ferramentas sobre bases ásperas.

1.    102 litros  de  óleo de parafina —  15  litros   de  ácido  oleico
— 7,6 litros de álcool desnaturado — 3,8 litros de lixívia de sódio de 31° Be são bem misturados.
Para trabalhos comuns de furar, frezar, tornear, afiar, junta-se água mole na proporção de l :24.

2. 10 kgs. de colofônio — 7,5 kgs. de oleina — 65 kgs. de óleo mineral de peso específico 0,885 a 0,9 — 12,5 kgs. de óleo de vermelho turco — 3 kgs. de solução amoniacal de 0,91 e 3 kgs. de lixívia de potassa de 50° Be, são misturados sob revolução.

3. 20 kgs. de óleo de resina bem líquido — 20 kgs. de oleina (ácido oléico) — 60 kgs. de óleo de açafrão — 8 kgs. de álcool — 6 kgs. de lixívia de sódio ou potassa de 30° Be são misturados, sob revolução.

Para escrever sobre vidro.

Sinais laváveis podem ser aplicados por meio de uma solução de dextrina com óxido de zinco (branco), ou óxido de ferro (vermelho), ou fuligem (preto), ou ocre (amarelo). Aplica-se o líquido por meio de uma pena ou dum pincel. Empregando-se, porém, tintas de óleo ou verniz em lugar de dextrina, obtem-se uma escritura resistente contra água. Pode-se retirá-la com benzina ou benzol, ou raspando-a.
Letras permanentes sobre vidro obtem-se, gravando-as com um. diamante, ou por meio de um corrosivo apropriado. Para escrever, aplica-se o cabo em posição vertical sobre o vidro, manejando-o com pressão pequena.

Corrosivos para vidro.

1. 10 grs. de fluoreto de amónio e 10 grs. de sulfato de bário são preparados com ácido fluorídrico num recipiente de chumbo, gutapercha ou parafina. Obtem-se uma pasta apropriada para escrever.
2. Uma solução concentrada de fluoreto de amónio é tornada mais densa com um pouco de goma arábica ou solução de dextrina» Depois de secados os sinais, põe-se o objeto de vidro, durante pouco tempo, num' forno com uma temperatura de cerca 100 a 150° C, ou numa distância suficiente acima de uma chama.

Espelho de prata sobre vidro.

Solução:  5  grs.   de  nitrato  de  prata   são  dissolvidos   em  cerca de 20  cm3 de  água  distilada.     Pouco  a pouco,  adiciona-se  solução amoniacal, até dissolver a primeira precipitação. Depois disso, di-lue-se com água distilada até obter uma quantidade total de 500 cm".
É importante evitar um excesso de amoníaco. Isto consegue-se, empregando inicialmente só cerca de quatro quintos da solução de nitrato de prata , até a mistura se clarificar. Depois disso, adiciona-se uma certa quantidade do último quinto da solução até aparecer uma fraca opalescência; só então que se procede à diluição.

Para furar vidro.

Para furos pequenos, emprega-se uma lima triaungular que se mergulha em essência de terebentina. Também pode ser usado um punção fortemente temperado. Finalmente, pode-se furar num torno mecânico por meio de um pino de cobre, esmeril e óleo. O maior cuidado deve ser observado no momento em que a ferramenta está no ponto de perfurar a espessura, porque o vidro quebra facilmente neste momento. Furos maiores faz-se por meio de tubos de latão com esmeril e óleo.

O recorte de placas de vidro.

Usa-se   o  diamante,   engastado   na   parte   inferior   de   um   cabo conveniente.
Para efetuar o corte, o cabo deve ser posto em posição normal ao vidro. Para evitar que o diamante saia do seu engaste, o mesmo deve ser colocado numa determinada posição e movido numa determinada direção. Para este fim, o cabo traz uma marca (botão, círculo), sobre o qual deve estar o polegar da mão direita durante o corte.
O diamante deve ser movido em direção à pessoa que o maneja. Esta posição especial do diamante faz com que o mesmo não arranhe somente a superfície, mas que ele penetre um pouco no vidro, produzindo um rasgo em forma de cunha, de modo que o vidro pode ser quebrado ao longo desta linha. Pega-se as duas partes do lado direito e esquerdo da linha de corte, e realiza-se a separação por uma simples flexão.

Para cortar e curvar pequenos tubos de vidro.

Emprega-se os chamados tubos de curvar, que são feitos de um vidro de ponto de fusão relativamente baixo. Para cortar o  tubo, aplica-se no lugar de corte uma marca por meio de uma lima para vidro. Esta marca não deve ser feita em torno de todo o-tubo. Depois disso, pega-se o tubo no lado direito e esquerdo do-lugar de corte e tenta-se curvá-lo, estirando-o simultaneamente. O tubo quebrará no lugar da marca.
Para curvar o tubo, põe-se o mesmo na chama luminosa de um bico de gaz, de tal modo, que seja aquecido um pedaço de cerca 5 a 8, cms. de comprimento. Vira-se o tubo lentamente em torno do seu eixo longitudinal, até que ele se torne flexível. Agora. o tubo pode ser curvado, fora da chama, na forma desejada, mantendo-se assim até o endurecimento. Depois disso, o lugar curvado, é passado diversas vezes perto da cama, durante curto tempo, para evitar um resfriamento brusco. Para o resfriamento completo, deita-se o tubo de forma que o lugar aquecido venha a repousar sobre alguns pedaços de vidro. Evita-se assim a formação de tensões fortes, causadas por resfriamento repentino e desigual.

Madeira líquida.

É uma mistura de uma solução fraca de colódio com farinha de madeira. A massa é plástica e endurece durante a evaporização do dissolvente.

Massa para acendedores de fogo.

Só partes de colofônio escuro — 4 partes de alcatrão — 2 partes de óleo gorduroso são derretidos e misturados com 40 partes de serradura. Em estado quente, a massa deve ser prensada em qualquer forma desejada.


Óleo de linhaça com enxofre

6 partes de óleo de linhaça são aquecidos até 120°, num recipiente de ferro. Pouco a pouco, adiciona-se
 l parte de enxofre em pó bem seco. Continua-se o aquecimento, porém tenha-se cuidado que a temperatura não ultrapasse 130°. Durante o aquecimento deve-se revolver o líquido.


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