Vocabulário e Aplicações-1947



Vocabulário de produtos e suas aplicações


Água régia:

Uma mistura de 1 parte de ácido nítrico do peso específico 1,2 e 3 partes de ácido clorídrico do peso espec. 1,12 .Dissolve os metais preciosos.

Álcool.

Líquido muito fluido, incolor, ponto de ebulição 78,5° C, cheiro- agradável. O álcool forma-se na fermentação de soluções aquosas, açucaradas. O álcool comum tem uma concentração de cerca de 80%, o retificado de 90 a 95%. O álcool anidro é chamado álcool absoluto. Álcool mistura-se facilmente com água. Para fins industriais, o álcool é desnaturado com álcool metílico (cerca de 5%) e piridina (0,5%). Álcool é um ótimo dissolvente para óleos e resinas.

Álcool amílico.

Um líquido incolor, oleoso, solúvel em álcool e ter, ponto de ebulição cerca de 130°, venenoso, de cheiro desagradável. Forma- se em pequenas quantidades na fabricação de álcool de batatas. Serve como dissolvente na fabricação dos vernizes, da seda artificial, lã de colódio, etc.

Álcool etílico:

Ponto de ebulição: 78,5° C, líquido sem cor, facilmente volátil e de cheiro agradável. Peso espec. 0,796 = 46° Bé. Forma-se na fermentação de soluções aquosas sacarosas. álcool cru contem cerca de 80%, retificado 90-95%. Álcool isento de água chama-se álcool absoluto. 
Mistura-se facilmente com água. (Limpar e secar de vasilhames). 
Para servir como combustível, o álcool é desnaturado mediante adição de 5% de ácido pirolenhoso e 0,5% de piridina, para torná-lo intragável. Sendo bom dissolvente de óleos etéreos, e resina; o álcool serve na fabricação de tinturas, essências, vernizes, etc. Para medir o conteúdo alcoólico de soluções alcoólicas usa-se os aerómetros, especialmente aferidos. 
Os atualmente usados indicam por centos de peso. O álcool pode ser também produzido da lixívia sulfítica das fabricas de celulose, do carbureto de cálcio e por diversos outros processos.
Reconhecimento: Aquecido com iodo e alcalinos resulta iodofórmio, reconhecível no seu cheiro característico. 
álcool concentrado é venenoso. 
Antídotos : aspirar amoníaco, gelo na cabeça, mergulhar os pés e mãos em água quente.

álcool metílico.

Um líquido incolor que pode ser facilmente diluído com água, álcool e éter. Ponto de ebulição 65° C. Componente do ácido pirolenhoso. 
Venenoso. Forma-se de destilação seca da madeira. Serve para desnaturar o álcool, dissolvente na fabricação dos vernizes, fabricação das tintas de anilinas, etc.

Alizarina.

Pigmento da planta garança (granza). Desde há muito tempo fabricada artificialmente do alcatrão de hulha. No mercado, geralmente em forma de uma pasta aquosa, amarela, de 20%. A alizarina dissolve-se facilmente em álcool, éter e carbonato de sódio, formando cristais prismáticos de cor vermelha que derretem a uma  temperatura de 290° C.

Alumem.

Quim. sulfato de potássio e alumínio. O alumem é encontrado na lava, ou fabricado de bauxita ou caulim. O alumem forma cristais incolores, pouco solúveis em água. O mesmo serve para a fabricação do papel e como cauterizante na coloração de telas, etc.

Amido.

Hidrato de carbono nas células de diversas plantas, formado pela assimilação do ácido carbônico. Acumulado p. ex. em diversas espécies de cereais, milho, arroz, batatas, etc.; facilmente solúvel em água.

Anilina.

Quim.- amido benzol, fenilamina. Líquido incolor até castanho, solúvel em álcool e éter, muito venenoso. Ponto de ebulição 180° C. Serve para a fabricação dos pigmentos de anilina e muitos medicamentos.

Bálsamo.

Mistura natural de resinas e óleos etéricos, parcialmente com ácidos aromáticos. Os bálsamos saem das árvores de bálsamo, seja por si mesmo, ou seja, por causa de qualquer ferida. O bálsamo não endurece (de contrário às resinas). O bálsamo pode ser obtido também fervendo ou exprimindo determinadas partes das plantas. O' bálsamo serve para a fabricação de medicamentos, substâncias odoríferas ou fins técnicos (vernizes, etc.).

Bálsamo do Canadá.

Uma resina muito fluida, amarela, de cheiro muito agradável.
E’ obtida de diversas árvores coníferas do Canadá. -Este bálsamo tem o mesmo coeficiente de refração de luz que o vidro. Por este motivo é empregado de cola para lentes na ótica. Além disso, serve para fins industriais, etc.

Bálsamo de copaiva.

O bálsamo da árvore de copaiva da América tropical. Serve para diversos medicamentos como também para a fabricação de vernizes, etc. Outros nomes: Copaíba, Copal, Balsam Copaíba, Copaiva, Balsam do jesuíta.
Bálsamo do Peru.
Um líquido muito viscoso, com um cheiro de baunilha, de árvores da América tropical.  Serve como meio antisséptico; substâncias odoríferas. vernizes, etc.

Bé.

Escala areométrica para a determinação do peso específico de ácidos e soluções aquosas.
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Benjoim

E’ uma resina de árvores das ilhas de Sonda. Serve para a fabricação de cosméticos e vernizes.

Benzina.

A benzina é, quimicamente, uma mistura de hidro carburetos de baixo ponto de ebulição. À benzina é obtida na destilação do petróleo como componente mais volátil. 
Conteúdo do petróleo cerca de 30% de benzina. 
No comércio encontram-se as seguintes classes, de benzina: benzina leve, com uma densidade de 0,65 até 0,70; benzina média, de 0,70 até 0,73; e benzina pesada, de 0,73 até 0,75. A benzina evaporiza facilmente, dando com ar vapores muito explosivos. A benzina é um bom dissolvente para óleos, graxas e resinas.
Na água, a benzina não é solúvel.

Benzol.

Líquido incolor com cheiro fortemente etéricos, e com grande coeficiente de refração ótica. Ponto de ebulição 80,5° C. Benzol é facilmente solúvel em álcool e éter, e dissolve iodo, enxofre, fósforo, resinas e graxas; é facilmente inflamável e queima com desenvolvimento forte de fuligem. Benzol é contido na hulha, sendo assim um produto secundário das fábricas de gás e coque. Ao lado de outros fins, o benzol serve como dissolvente para muitas aplicações..

Bicromato de potássio:

Cristais amarelos-vermelhos, solúveis em água. Usado na tinturaria e estamparia como mordente, nos curtumes, pintura de porcelana, impressão de livros e ilustrações, para branquear, purificar álcool e ácido pirolenhoso, impermeabilização de tecidos. Para enchimento dos elementos de ácido crômico (25% partes de Bicromato de potássio, 500 partes de água, 25 partes de ácido sulfúrico); é mais recomendável o uso de Bicromato de sódio.

Bissulfito de sódio:

Pó branco cristalino, solúvel em 4 partes de água. Usado como desinfetante e para branquear, como ácido sulfuroso, na tinturaria, fabricação de papel, para eliminação do cloro de tecidos branqueados, como meio de conservação nas fermentações, na galvanotécnica, etc.

Bórax:

Quim. borato de sódio, com conteúdo de água. O bórax é encontrado, na natureza, em forma cristalizada, nas margens de diversas Lagoas de Tibete ou dissolvido nas águas destas Lagoas. Artificialmente, obtém-se o bórax por meio de neutralização do ácido bórico livre com carbonato de sódio. Bórax é facilmente solúvel em água quente; a solução reage fracamente alcalina. Aquecendo- se o bórax, o mesmo aumenta consideravelmente de volume, formando, primeiramente, um pó branco (bórax calcinado) e, finalmente na incandescência, uma massa vítrea. O vidro de bórax dissolve óxidos metálicos. O bórax serve para muitos fins.

Bugalho.

Os bugalhos são produzidos por uma incisão de cynips nas folhas e botões do carvalho.

Campeche.

A madeira de uma árvore da América tropical (esp. México). O extrato da madeira fornece um pigmento excelente. O mesmo é colorido de vermelho purpurado por alcalinos, e de cor roxa azulenta pela ação do oxigênio do ar.

Cânfora.

Uma massa branca, cristalina, granulosa, solúvel em álcool e éter. Ponto de fusão 175°, ponto de ebulição 204°. Cheiro intenso e sabor forte. A cânfora é obtida pela madeira da árvore do mesmo nome, que se encontra na Ásia oriental; ela é extraída das lascas da madeira mediante vapor de água. Quimicamente, a cânfora é um hidro- carbureto. Ela serve principalmente para a fabricação do celuloide e seus derivados.

Caseína.

Uma liga de fósforo-albumina, contida no leite em forma de um sal de cálcio; é de importância para a coalhadura do leite.

Cera.

Secreção gordurosa das abelhas. Além disso, cera vegetal de diversas palmeiras e outras plantas tropicais, e cera mineral.

Ceratina.

Substância albuminosa em folhinhas de cor branco-cinzento, solúvel em amoníaco e ácido acético. Desta substância são constituídos os cabelos, as unhas, os cascos, as plumas, os cornos, etc.

Ceresina.

É uma cera mineral, parafina sólida, extraída da ozokerita, mistura de hidrocarbonetos, 
Chinolina.
Líquido incolor de cheiro desagradável. Durante a conservação torna-se facilmente escuro. Encontra-se em pequenas quantidades no óleo dos ossos e no alcatrão do carvão de pedra. A Chinolina forma-se na destilação de diversos alcaloides com lixívia de potássio. Serve principalmente para a fabricação de pigmentos, medicamentos e meios contra parasitas.

Cloreto de cálcio:

Cristais sem cor ou massa derretida; solúvel em água e álcool. Cloreto de cálcio derretido absorve muita água e por isso é aplicado como secante. Outras aplicações: para misturas frigoríficas, como pintura refratária, para apagar fogo, para conservar carnes em latas, para o lustro dos tecidos. (Não confundir com clorato de cálcio).

Cloreto de zinco:

Sal branco, muito higroscópico, solúvel em água e álcool, em barras, chapas e em pó, usado para conservação de madeira e preparado anatômico, para cauterização de metais, para preparar ácido para solda e cimento de metais e cimento dentário, banhos, galvânicos para zinco e latão, na fabricação de papel e pergaminho, estamparia de tecidos, etc.

Cochenilha.

(Ou Cochonilha) A fêmea do “coccus cacti” contém um pigmento vermelho. Cochonilha  refere-se tanto ao corante cor carmim utilizado em tintas, cosmético e como aditivo alimentar, quanto ao pequeno inseto de onde ele é extraído.

Cumarina.

Componente de diversas plantas. Cristais brancos, solúveis em álcool, éter e óleos. Serve como substância odorífera.

Curcuma.

Uma planta da Ásia oriental, cuja raiz contem um pigmento, amarelo.

Descorar.

Tirar e destruir pigmentos nos diversos materiais, p. ex., têxtis, papeis, palhas, etc. Pode-se descorar naturalmente ou artificialmente.

Dextrina.

Uma substância parecida à goma arábica. Obtém-se a dextrina pelo tratamento do amido de batatas com muito pouco ácido muriático. Dextrina serve para substituir as gomas naturais caras.
Difusão.
A mistura mútua, voluntária, de dois gases ou duas soluções que se encontram num mesmo volume ou que são separadas somente por uma parede de separação porosa.

Elemi.

Resina vegetal de árvores tropicais. Serve para aumentar a elasticidade dos vernizes.

Escuma do mar.

Mineral terroso, mole, em folhas muito finas parecidas à arnica, de cor branca, amarelada, avermelhada ou cinzenta. Consiste de silicato de magnésio. Fabricado também artificialmente.

Espermacete.

Massa dura, cristalina, de cor branca; encontra-se nas cabeças de diversos peixes grandes.

Éter acético:

Liquido sem cor, com cheiro característico e refrescante; peso espec. 0,9, ponto de ebulição 75° C. Usado para fabricação de muitos produtos químicos.

Éter sulfúrico:

Líquido sem cor, peso espec. 0,73 = 63° Bé; ponto de ebulição 55° C e evaporiza também rapidamente sob temperatura normal com considerável arrefecimento. (Secar de vasilhames mediante lavar com álcool absoluto, depois com éter), dissolvente para gorduras, resinas, óleos etéricos, para produção de colódio, da pólvora; sem fumaça, etc. A aspiração provoca anestesia, muito inflamável. Produzido pela destilação de álcool etílico com ácido sulfúrico.

Fermentação.

Uma decomposição que tem lugar em substâncias de origem vegetal ou animal, que desenvolve, em geral, calor e gazes. A fermentação é causada por bactérias ou cogumelos microscópicos.

Gelatina.

Cola de ossos, preparada pela fervura de ossos, peles, etc. Cola em forma puríssima.

Glicerina.

Líquido espesso, incolor, solúvel em água e álcool. Encontra- se em todas as graxas, e forma-se na fermentação alcoólica do açúcar. Além disso, a glicerina é obtida como produto secundário- na fabricação de sabão. A glicerina serve para a fabricação de explosivos (nitroglicerina), tintas, massas, sabões, pastas para calçados, isolantes na eletrotécnica, etc.
Goma adragante.
Mucilagem de goma, endurecida, pela ação do ar. Secreção de diversas plantas de adragante.

Índigo.
O pigmento azul escuro das plantas da família das indigóferas, da índia. Em forma de pedaços, ou pó; insolúvel em água e álcool. Solúvel em ácido sulfúrico concentrado, ácido acético quente, anilina, nitrobenzol, fenol, querosene.

Óleo de colza.

Óleo gorduroso, obtido pela compressão das sementes da colza. Um líquido fluido, claro, de cheiro desagradável. Empregado como componente de óleos lubrificantes.

Óleo etérico.

Os óleos etéricos são contidos em diversas partes das plantas, como flores, folhas, frutas, etc. Geralmente, eles contêm terpenos. Eles têm um cheiro agradável e evaporizam com a temperatura do ambiente, sem deixar manchas de graxa. Os óleos são solúveis em alcool e, em pequena escala, também em água.

Óleo solar.

Óleo obtido pela destilação seca do carvão de linhito. 

Ozokerita.

Cera mineral, natural. Pela destilação da mesma obtém-se a parafina. 
A ozokerita é uma cera muito dura.

Papel de tornassol.

Papel impregnado com solução de pigmento do tornassol. Serve para distinguir ácidos e bases: com ácido, tinge-se de vermelho, com líquidos alcalinos, de azul.

Parafina.

Uma massa parecida com cera, sem cheiro e sabor, insolúvel em água, um pouco em álcool e bem solúvel em benzina, éter e sulfito.de carbono. E’ obtida pela destilação do alcatrão do linhito, além disso, do petróleo e da cera mineral. Distinguem-se parafinas com diversos pontos de fusão.

Pedra pomes.

Uma pedra natural, esponjosa, formada pela passagem de gazes e vapores através da lava incandescente.
Resina.
Secreção de diversas plantas. Distinguem-se as resinas moles; terebentina e os bálsamos que são mais moles por causa do maior conteúdo de óleos etéricos, e as resinas duras: benjoim, copal, sandarac, damar, asfalto e cera mineral, e as resinas elásticas: borracha, guta-percha, etc. As resinas são insolúveis em água e ácidos e solúveis em álcool, éter, clorofórmio, tetracloreto de carbono, óleo de terebentina. Por derretimento, filtração e destilação da resina bruta obtém-se óleo de terebentina e Colofônio em forma de resíduos sólidos. Aplicação para vernizes, sabões, etc.

Storax.

Resina de uma árvore da Ásia menor. Serve para medicamentos.

Talco.

Mineral, quimicamente: silicato de magnésio.

Tanino.

Ácido tânico. Pó leve, amarelo até castanho; também em pedaços. Solúvel em álcool e água. Aplicação na fabricação das tintas para escrever, meios para curtir e muitos outros fins.

M-30, M60, M80.......,Peneiras:

Qualquer malha, M-30, 60, 80, 100, 200, 325, 400, até 635.
Para produção, analises granulométricas, misturas de og's e esmaltes, coagem de óleos e misturas, artesanato,  resíduos, etc...Coagem , produtos alimentícios, cosméticos, etc...


Os Ácidos



Ácido acético:

Peso espec. 1,055 até 1,058. Ponto de ebulição 117° C, Ácido acético puro de 50%, peso espec. 1,06  - 8,5° Bé e de 80%, peso espec. 1,075 — 10° Bé. Diluído, de 30%, peso espec. 1,04 — 6° Bé. Para fabricação de vinagre para mesa mistura-se ácido acético de 80% com o décuplo volume de água. Usado para conservação de alimentos, para produção de muitos sais (acetatos), para tingir verde de cobre e suas ligas, para correção de banhos galvânicos, etc. etc.
Os sais do ácido acético chamam-se acetatos.
Reconhecimento dos acetatos: A solução de um acetato com solução de cloreto fér­rico fica vermelha. (Ao ácido acético precisa-se adicionar primei­ro amoníaco para conseguir esta reação); na fervura forma-se um precipitado vermelho-pardo. 
A solução de um acetato, aquecida com ácido sulfúrico concentrado e álcool desenvolve eter acético, facil­mente reconhecível pelo cheiro. 
Com as soluções de cloreto de bá­rio e acetato de chumbo, as soluções dos acetatos não formam preci­pitados; com solução de nitrato de prata, resulta de soluções con­centradas, um precipitado brando de acetato de prata, solúvel em amoníaco e também em bastante água.


Ácido arsénico 

Usado na produção dos arseniatos e na indústria vidreira transforma-se já com fraco aquecimento em anidro.


Ácido bórico:

Cristais transparentes, escamosos, solúveis em água e álcool. Mais facilmente solúvel em água fervente do que em água fria. Usado na medicina como água boricada e vaselina boricada, na técnica para conservação de madeira,  para branquear, na estamparia, tinturaria, na fabricação de esmalte, vidro, gesso, couro e cola, na cerâmica, na manufatura de tapetes, linhos, chapeis, fabricação de sabões, imitação de brilhantes, etc. etc.


Ácido Crômico 

Cristais vermelho-pardacentos, solúveis em água. 
Em solução de 20% usado para enchimento dos elementos de ácido cr., para cauterizar metais (belo opaco). 
Em solução aquosa de 33% usado externamente contra a epizoose, também usado na fotografia, purificação de óleo, nos cortumes, alvejamento e tinturaria, e também em muitos processos químicos como meio oxidante. 
Prateação legítima tocada ligeiramente com solução de áe. cr. produz manchas vermelhas  bastante duráveis. 
Para aplicações técnicas usa-se o ácido cr. tecnicamente puro.
Devido seu alto conteúdo de óxido é infla­mável em contacto com corpos orgânicos. 
Venenoso.
Antídoto: leite,, gelo, água carbonatada, 1 parte de magnésia com 15 partes de água tomada em colheradas.
Para o tratamento externos de queimaduras como produto,  fazem-se lavagens com soluções de bicarbonato de sódio, depois linimento.


Ácido gâlico.

Cristais incolores até fracamente amarelados, com brilho de seda em forma de agulhas, solúveis em água, álcool e eter. De fraco gosto ácido, adstringente. E' contido no sumagra, nos bugalhos e outros materiais para curtir, também no chá preto e no vinho tinto. Usado na tinturaria como mordente, para fabricação de tintas e também-na fotografia.


Ácido fórmico.

Líquido transparente, mordente; com 25% de concentração e peso espec. 1,06 = 8,5 Bé, com 50%, peso espec. 1,12 = 15,5° Bé, usado na galvanotécnica, como adicionamento para novos Caulos de prata, etc. e para produzir seus sais, os formiatos.


Ácido hidroclôrico.

Solução de cloro-hidrogênio (HEL) em água, quando concen­trada expele vapores de HC1, ácido hidroclôrico fumegante. O ácido h. crú é muitas vezes amarelado pelo ferro. Ácido hidr. cfú 33% HG, peso esp. 1,16 = 20° Bé; 40% peso esp. 1,19 = 23° Bé; 25%, peso esp. 1,124 = 16° Bé. tem muitas aplicações técnicas, como mordente para metais, preparação de ácido para solda, etc.


Ácido láctico.

Líquido sem côr e cheiro, solúvel em água, álcool e eter. So­lução 75%, peso espec. 1,21 = 25° Bé. O ácido lac. usado tecnica­mente de 50% é geralmente um pouco amarelo. Na galvonotécnica para os banhos lácticos já pouco usados, no cortume para macerar e descaiar das peles, na tinturaria como mordente, para reduzir o ácido crômico, na maceração da lã e como dissolvente de corantes insolúveis na água, nas profissões de fermentação para acidificar os condimentos.


Ácido nítrico.

Em estado diluído também chamado água forte, dissolve todos os metais, com excepção do ouro e da platina; desenvolve vapores vermelhos, óxidos inferiores do nitrogénio. Preparação de mor­dentes para metais e muitas outras aplicações.


Ácido oleico.

Líquido incolor, oleoso, solúvel em álcool.   Parte integrante dos óleos e gorduras, aplicado na fabricação de sabões e como lustrador.


Ácido oxálico.

Cristais sem côr, solúveis em água e álcool. Ponto de fusão 10°, venenoso. Usado para branquear chapéus de palha, para re­mover manchas de tinta e de ferrugem, na tinturaria, cortume e estamparia de chita, para fabricação de tinta azul, etc.


Ácido fosfórico.

Dissolvido em água constitue um líquido sem côr, em concen­tração forte de 60° Bé = 1,7 peso esp., usado para clarificar o açúcar amarelo. O anhidrido, pentóxido de fósforo é um pó branco, solúvel em água, usado como secante. Ácido metafosfórico é uma massa vítrea, sem côr, ácido pirofosfórico, uma massa ou líquido sem côr, solúvel em águaOs fosfatos reconhece-se pelas seguintes reacôes: As soluções dos fosfatos formam com sulfato ou cloreto de magnésja, o amónio de cloro e amoníaco, um precipitado branco, cristalino; com ácido nítrico, fortemente acidificado e com molibdato de amônío, um pre­cipitado amarelo (aquecimento até cerca de 68° favorece a precipi­tação), acetato de sódio e um pouco de cloreto de ferro formam um precipitado amarelo, cloreto de bário um branco, solúvel em ácido nítrico, nitrato de prata um precipitado amarelo, em ácido ní­trico e amoníaco solúvel.


Ácido salicílico.

Cristais brancos, dificilmente solúveis em água.  Solúvel em 2,4 partes de álcool ou com 2 partes de eter, peso esp. 1,45 ponto de fusão 156°,  Meio antisético no tratamento de feridas, misturado  com talco; meio contra suor dos pés, para conservação de carne, frutas, cerveja, vinho, etc.


Ácido sulfúrico

Líquido oleoso, sem côr, as vezes um pouco pardacento devido a corpos orgânicos dissolvidos, mostra forte aquecimento quando se mistura com água, espirando frequentemente o ácido, por isso nunca deve-se derramar água no ácido sulfúrico, mas este deve recorrer na água em jato fino, por uma vara de vidro, ou pela parede do vasilhame. O  ácido  sulf.  comercial  é  frequentemente arsenical. Acido sulf. concentrado ou inglês de cerca de 96%' com peso espec. de 1,84 = 66° Bé., ácido sulf. fumegante, peso esp. 1,85 — 1,95. O anhidro do ácido sulfúrico (trióxido de enxofre) forma, abaixo de 16°, cristais brancos, ponto de ebulição 46°; usado na fabricação de explosivos e de tintas, para refinação do petróleo, etc. O ácido sulfúrico líquido tem extensiva aplicação nos mais diversos ramos.Os sais do ácido sulfúrico, os sulfatos, reconhece-se pelas se­guintes reações: Pondo em braza diante da chama algum sulfato com carbonato de sódio sobre carvão, resulta uma escória amarela, que elevada com um pouco de água sobre uma moeda de prata, tinge este preto. Solução de cloreto de bário precipita da solução de sulfatos um sedimento branco, insolúvel em ácidos diluídos, solu­ção de acetato de chumbo forma um precipitado branco solúvel em ácido fervente, solução de nitrato de prata não forma precipitado algum.Antídotos internos: magnésia queimada amassada com água, to­mar em colheradas, lixívia de soda diluída, óleo, água de sabão, pí­lulas de gelo; aplicação do sifão gástrico com cuidado. Queima­duras externas primeiro enxugar seco, devido o aquecimento que resulta da mistura com' água, depois lixívia de soda diluda, muita água limpa, linimento.


Ácido sulfuroso.

Solução de dióxido de enxofre em água; o hidrato do ácido, do qual derivam os sais do ácido sulfuroso, não é constante, (sulfitos). 0 dióxido de enxofre possue cheiro mordente que mostra também a solução. O gás e sua solução são aplicados no alvejamento, tintu­raria e estamparia de tecidos, para branquear artigos de palha e vime, para conservação de carne e frutas (proibido!) do lúpulo, para mesar dos toneis de vinho, na refinaria de açúcar para descoloração' do suco de açúcar, na fabricação de papel, etc. 0 gas dióxido de enxofre produz-se pelo queimar do enxofre.Os sais do ácido sulfuroso, sulfitos (não equivocar com os sul-fetos) reconhece-se pelas seguintes reaçoes:
Dissolvidos em ácidos desenvolvem os sulfitos (dióxido de en­xofre) com cheiro de enxofre queimado.  Papel de seda, saturado com goma de amido e iodato de potássio, tinge-se de azul. Introdu­zindo hidrogénio sulfurado numa solução de ácido sulfuroso, preci-pita-se enxofre.  Cloreto de bário forma um precipitado branco, so­lúvel em ácidos com desenvolvimento de dióxido de enxofre; acetato de chumbo num precipitado branco, solúvel em ácido nítrico; nitrato de prata, um precipitado branco que se torna cinzento na fervura, também solúvel em ácido nítrico; acidifica-se a solução de um sul­fito com ácido acético e mistura-se com solução de sulfato de zinco (eventualmente ainda um pouco de ferrocianeto de potássio), a mis­tura tinge-se de vermelho e forma-se um precipitado vermelho, (dífrença dos seus, hiposulfatos).  Derretendo um sulfito com carbo­nato de sódio sobre carvão diante da chama, resulta uma escória amarela, a qual, levada com água sobre uma moeda de prata tinge esta de preto


Ácido tartárico.

Cristais sem côr, Solúveis em água, uso espec. 1,75, ponto de fusão 135°. Aplicação na tinturaria, estamparia de tecidos, impres­são, na galvanotécnica e coloração de metais.O ácido tartárico e seus sais, os tartaratos, reconhece-se pelas seguintes reações:
Solução de cloreto de bário, forma um precipitado branco, soluvel em água, no mesmo modo solução de cloreto de cálcio; em solução de acetato de chumbo, resulta um precipitado branco, so­lúvel em amoníaco e ácido nítrico; do mesmo modo com solução de nitrato de prata. Pondo em brasa  tartaratos eles desagregam carvão com desenvolvimento de cheiro a queimado. Tratando de ácido tart., ou soluções dele acidificadas com ácido acético, com uma solução de acetato de potássio, resulta um precipitado branco, cristalino.



A SOLUBILIDADE DE DIVERSAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

Acetilene.
Peso molecular = 26; gasoso. Em água pouco solúvel; água absorve até 18% do seu próprio volume, álcool 6 volumes. Solúvel em solução amoniacal de protocloreto de cobre (com formação si­multânea de um precipitado vermelho, que se descompõe com vio­lenta explosão quando aquecido até 120° C). Solução amoniacal de prata absorve acetilene com formação de um precipitado branco, o qual também explode quando aquecido.


Acetona.

Metilacetila. Dimetilcetona)Peso molecular = 58, líquido. Ponto de ebulição: 56,39 C. Fa­cilmente solúvel em água, álcool eter.


Ácido bórico:

O ácido bórico livre de água absorve este no ar úmido. Crista­lizado dissolve-se em 35 partes de água de 10° C, em 25 partes de água de 20 C e em 12e meia partes de água fervente. A solução aver­melha fracamente o papel azul de tornasol.  Ácido bórico é também solúvel em álcool. (Dos sais-boratos — são facilmente solúveis em água, aqueles com base alcalina, eles dão reação alcalina com tornasol).


Ácido oxálico.

Cristalizado, descompondo-se ao ar livre, venenoso, solúvel em 12,14 partes de água fria, e em 0,3-0,4 partes de água quente. .
Ácido oxálico dissolve-se em 2.5 partes de álcool frio em 1.8 partes de álcool fervente, dificilmente em eter. Duma solução aquo­sa, o eter absorve uma parte do ácido oxálico, outrossim, da solução etérica a água extrai ácido. Em ácido nítrico e clorídrico diluído, o ácido oxálico é mais facilmente solúvel do que em água.
Conseguindo uma solução aquosa saturada a temperatura de ebulição, na temperatura de 100°C evaporiza uma parte do ácido com os vapores da água.


Ácido silícico.

Amorfo, deshidratado, geralmente chamado a. sil. insolúvel, é insolúvel em água, espirito de vinho e ácidos — exceto o ácido fluorídrico, em soluções cáusticas ou carbonatadas das alcalinas, con­forme o grau de concentração e da temperatura destas soluções, mais ou menos rapidamente solúvel, em amoníaco cáustico não in­teiramente insolúvel. Este ácido silísico provem do secar ou cal­dear do chamado ácido solúvel aquoso, separado de suas soluções. Este último ácido, é facilmente solúvel em ácido aquoso, solução de alcalina cáustica insolúvel em espirito de vinho. Separa-se na de­composição duma solução de silicato alcalino pelo carbonato de amónio ou qualquer ácido, ou na decomposição pela água das com­posições do silício com flúor, cloro, enxofre. Conforme a concen­tração da solução, ou a quantidade de água, separa-se o ácido silícico solúvel em forma de flocos gelatinosos ou como resíduo branco e espesso; em soluções muito diluídas permanece o ácido livre dis­solvido. Este ácido solúvel e aquoso perde no secar ao ar livre, mais rapidamente no calor, sua água e .transforma-se em ácido silícico deshidratado ou insolúvel e como tal não é solúvel em água ou ácidos diluídos.


Ácido tânico.

Facilmente solúvel em água; a solução mostra reação ácida, cool diluído numa mistura de álcool e eter dissolve-o bem. Álcool absoluto porem, com eter puro dissolvem só pouco. Coberto com eter aquoso, formam-se duas camadas, contendo a inferior, mais pesada, água, ácido tânico e só pouco eter, a superior eter com só pouco ácido tânico.


Ácido tartárico.

Cristais grandes, sem côr, de gosto ácido agradável, solúvel em 1.8 partes de água fria, facilmente solúvel em água quente, em álcool, insolúvel em eter.


Adragante.

Pequena parte dissolve bem em água. A grande massa incha na água e torna-se uma gelatina, que, com muita água adicionada derrete num líquido dificilmente filtravel, através de lã de vidro.
Aldeido.
Líquido facilmente volátil, sem côr, facilmente combustível, in­flamável. Mistura-se com água, álcool e eter. Transforma-se em explosivo.
Algodão explosivo.
Piroxilin como substituto da pólvora e para produção do colô-dio.   Solúvel em mistura de alcool e eter, em acetona, em acetolamílico, ctc.


Alpaca.

(Metal branco prateado) solúvel em ácido nítrico.


Alumínio.

Ponto de fusão 700°C. Não é atacado pelo ácido nítrico; pelo ácido sulfúrico é somente dissolvido quando aquecido, pelo ácido clo­rídrico e também pela lixívia de sódio e potássio facilmente dissol­vido com desenvolvimento de hidrogénio. Ácidos orgânicos atacam o alumínio em presença de cloreto de sódio (sal de cozinha).
Amoníaco.
Gás sem côr, peso específico 0.586, de cheiro cáustico e penetrante, de efeito mordente, facilmente solúvel em água.   1 grama de água dissolve; com 10°C 0.679 g. de amoníaco.


Antimônio.

Ácido clorídrico e sulfúrico  não influem no frio. Ácido nítrico oxida o antimônio a óxido de antimônio, o qual é insolúvel em ácido nítrico. Solúvel em ácido clorídrico quente e em água régia. Ácido sulfúrico concentrado, quente, transforma-o, desenvolvendo ácido sul­furoso, em sulfito de óxido de antimônio.
Derrete com 215°C, sublimando com a. mesma temperatura; decompôe-se com 300°C.  Pouco solúvel em água fria, mais em água quente, e facilmente soluvél a temperaturas mais altas de 100°C. Bem solúvel, especialmente quando aquecido, em álcool, eter, ácido pirolenhoso e benzol, também em bissulfureto de carbono fervente


Areia.

A decomposição de areia procede-se mediante fusão com potassa ou carbonato de sódio, ou mediante aquecer com lixívia de potassa cáustica no fogão fechado.Arsénico.Volatiliza quando aquecido, sem derreter; aquecido no ar, quei­ma em chama branca-azulada, desenvolvendo muita fumaça branca, que consiste do anhidrido de ácido arsénico.   Será pouco atacado pelo ácido clorídrico, o ácido sulfúrico transforma-o, quando aquecido, em ácido arsenoso, ácido nítrico ent ácido arsénico. Venenoso!


Asfalto.

Solubilidade diferente conforme a proveniência.  Das melhores qualidades dissolve eter pequenas quantidades de um óleo esver­deado,  álcool também,  de  qualidades  mais  inferiores. Completa­mente solúvel em clorofórmio; solúvel em álcool amílico, facilmente solúvel em sulfureto de carbono e benzina de carvão de pedra; par­cialmente solúvel em acetona, em eter de petróleo; em óleo de tere­bentina e sulfureto de carbono na maioria completamente solúvel. Completamente solúvel em ácido acético e óleo de anilina; insolúvel em eter acético, porem solúvel em óleo de alfazema, de limão, de louro cerejo.  A parte de asfalto insolúvel em álcool e eter é a mais sensível contra luz.    O asfalto modificado à luz é insolúvel ou só dificilmente solúvel em óleo de terebentina misturado com benzol.


Bálsamo de Canadá.

Solúvel em álcool, eter, clorofórmio, álcool amílico e acetona; parcialmente solúvel em bissulfureto de carbono; perfeitamente so­lúvel em óleo de terebentina; pouco solúvel em benzina, benzol mi­neral (petroleter).


Bálsamo de Peru.

Perfeitamente solúvel em álcool, clorofórmio, álcool amílico; par­cialmente solúvel em eter, benzina, benzol mineral, petroleter, óleo de terebentina, em ólos gordurosos e em alcalinas cáusticas.


Bálsamo de tolu

Derrete com 60-65°C. Perfeitamente solúvel em álcool (1:6), clorofórmio e em lixívia de potássio de peso espec 1,27. Solúvel em álcool amílico; óleo de terebentina e em óleos gordurosos. Par­cialmente solúvel em eter e solução de carbonato de sódio. Quasi insolúvel em bissulfureto de carbono e petroleter.


Benzol.

Benzina de carvão de pedra, hidrogênio fenílico.
Evapora-se rapidamente no ar, não se mistura com água; soluvel em álcool absoluto, eter, álcool amílico, álcool metílico, ace­tona (Em água só pouco solúvel, porem adota o cheiro). Ácido sulfúrico fumegante (concentrado) dissolve o benzol duro sem coloração


Berílio.

Em ácido clorídrico facilmente solúvel, com desenvolvimento do gas hidrogénio. Idem em acido sulfúrico diluído. Ácido nítrico concentrado não ataca o metal ao frio, mas dissolve-o quando aqueceido. Lixívia de potássio dissolve o brilho com formação de hi­drogénio.


Betume.

Substâncias asfaldicas, massas de diversas durezas e diferentes pontos de fusão, pretas ou escuro-pardacentas. Insolúvel em água, pouco solúvel em eter. Na maioria dos casos perfeitamente soluvel, (com aquecimento, porem frequentemente precipitando-se no­vamente ao esfriar) em óleo de terebentina, óleo de pinheiro, na maioria dos voláteis carburetos de hidrogénio; com soluções de po­tassa cáustica emulgavel para líquidos constantes.


Bióxido de manganês. (Pirolusita)

Insolúvel em água e álcool. Ácido sulfúrico exerce só pouco efeito sobre o bióxido de manganês; ácido sulfúrico concentrado, porem dissolve-o quando aquecido em um líquido roxo, mas se torna sem côr afinal, evadindo nisso oxigénio. Ácido clorídrico forma com bióxido de manganês o gás cloro, quando aquecido, com desen­volvimento de protocloreto de manganês. Cobrindo bióxido de man­ganês com solução aquosa do ácido oxálico, dissolve-se, desenvol­vendo ácido carbónico e conformação de oxalato de manganês.


Bórax (tetraborato de sódio)

Solubilidade em água fria: 6:100, em água quente 2:1, insolúvel em álcool.


Borracha.

Ácidos diluídos, lixívias aicaunas concentradas não atacam a borracha nem com temperatura normal, nem aumentada; ácidos sulfúrico e nírico, concentrados, decompoem-na; 6 partes de ácido nítrico fumegante com 1 parte de borracha dão, com borbulhas, uma soluçao, em que com água resulta umprecipitado flocoso. Durante maior tempo digerado com amónia líquida, dá uma emulsão, que evaporando, deixa a borracha pura.
Nem água fria, nem quente dissolve a borracha, água fervente tira de certas qualidades alguma substância resinosa; deitada em agua quente torna-se muito macia e incha consideravelmente ficando mais accessivel aos dissolventes porem permanecendo durante maior tempo ao ar livre, volta ao estado anterior.  Em eter, óleo de terebentina e numa mistura de 100 partes de sulfureto de car­bono e 4 partes de álcool absoluto, incha até 27 vezes o seu volume, em uma mistura de 6 volumes de eter desidratado e 1 volume de alcool absoluto até ao quádruplo, em óleo de alcatrão mineral, retificado, ate 30 vezes o seu volume.  Eter, benzina, sulfureto de carbono e óleo de terebentina penetram na borracha rapidamente, fazendo-a fortemente inchar, a que se dissolve uma parte, porem retida tão tenazmente pela parte insolúvel que, para sua extraçao são necessárias muito grandes quantidades do dissolvente.
Óleo de terebentina e benzol são especialmente bons dissolven­tes da borracha. 100 partes de óleo de terebentina ou de benzol dissolvem cerca de 4.5 partes de borracha clara, 5 partes de C. Ne-grohead ou 4.7 partes de C. Sierra-Leone.
Os dissolventes mais apropriados são: Eter isento de álcool, clorofórmio, bissulfureto de carbono, benzina leve e óleo de tere­bentina purificado.
Na indústria são soluções em eter imprestáveis, óleo de tere­bentina. dissolve somente quando muito puro e aplicado quente. Para evitar que a solução seja pegajosa, devem amassar-se 2 partes de óleo de terebentina com 1 parte de borracha à uma massa leve e adicionar-se % parte de uma solução quente e concentrada de sulfeto de potássio; quando se tem condensado o líquido amarelo, a borracha perfeitamente elástica e sem ser pegajosa.
Sendo o clorofórmio dispendioso demais para o uso em geral, é o bissulfureto de carbono o melhor dissolvente. A solução seca rapidamente devido a volatilidade do dissolvente. Álcool misturado ao bissulfureto de carbono não age como dissolvente, mas torna a borracha mais macia e mais apta para a vulcanização.


Bronze fosforoso.

Solúvel em ácido nítrico. (90.34% de cobre, 8.9% de estanho e 0.76% de fósforo).


Cádmio

Insolúvel em água; solúvel tanto em ácido nítrico concentrado, como diluído.
Ácido sulfúrico concentrado, frio, ataca o cádmio só devagar, aquecidos juntos algo mais rapidamente e afinal consegue-se dissolução completa. Ácido sulfúrico diluído e frio, dissolve o cádmio mais depressa do que o concentrado, porem mais devagar do que o estanho. O cádmio é ainda solúvel em ácido acético, e facilmente em acido clorídrico.
Carbonato de sódio.
Cristalino, dissolve-se em 1.6 partes de água fria ou 0.2 partes de água fervente. O carbonato de sódio desidratadò dissolve-se em 2,2 partes de água, a solução mostra forte reação alcalina.


Carbono.

Grafite é insolúvel em ácidos e lixívias, dissolve-se somente em ferro gusa derretido, mas cristaliza em parte novamente quando este é esfriado.
Caseína.
Facilmente solúvel em água de cal, soluções de alcalinas cáusticas e carbonatos de alcalina, bórax, em amónia liquida; a solução, quando aquecida, coagula com albumina


Cera carnaúba.

Pouco solúvel em álcool frio, perfeitamente solúvel em álcool fervente e em eter.


Cêrio.

Elemento químico, metal, solúvel em ácido sulfúrico diluído em acido clorídrico e nítrico


Chumbo.

Oxida na água e dissolve-se um pouco como hidróxido. Certos sais, quasi sempre contidos na água fluvial ou de fonte, influem sem efeito sobre o chumbo de diversos modos.
Este dissolve-se mais fácil, se a água contem sais ítricos ou combinações de cloro; porem, contendo a água; sais carbonatos e forma-se no chumbo um fino revestimento de carbonato ou sulfito de chumbo, que é insolúvel e protege o metal dos efeitos posteriores.
O chumbo é solúvel eni ácido nítrico. Em contacto com o ar, é dissolvido também por ácidos mais fracos, como ácido acético, e outros ácidos orgânicos.
Em ácido clorídrico e sulfúrico, o chumbo reveste-se com cloreto de chumbo ou sulfato de chumbo que protegem o metal contra mais influências dos ácidos.


Cloro.

Água absorve o cloro, o líquido saturado é amarelo e chama-se água clorada. Com 10° C absorve 1 volume de água quase 3 volu­mes de cloro. Lixívia de potassa cáustica absorve o cloro instan­taneamente, formando-se clorato e cloreto de potássio. Quando liquida absorve o cloro, desenvolvendo azoto.


Cloreto de cálcio.

Derrete com 29°C. Solubildade em água fria: 400:100; em água quente a 650:100; em álcool: 13:100. Cloreto de cálcio derretido é muito facilmente solúvel em água.


Cloreto de potássio. (Sal digestivo)

Solubilidade: em água fria: 32:100; em água quente: 56.6:100; em álcool: 0.5:100.


Cloreto de sódio. (Sal de cozinha; sal do mar)

Solubilidade: em água fria: 35:100; em água quente: 39.5:100; insolúvel em álcool.  :


Cobre.

Ácido nítrico dissolve o cobre facilmente com forte desenvolvi­mento de gás; resulta uma solução verde, tornando-se depois azul, que contem nitrato de óxido de cobre. Ácido sulfúrico diluído não ataca o cobre quando este é inteiramente coberto pelo ácido. Ácido sulfúrico concentrado no frio também não ataca, mas dissolve o cobre quando aquecido com cor azul, desenvolvendo-se ácido sulfu­roso. Ácido clorídrico não ataca o cobre quando isolado do ar, com simultânea influência do ar porem, dissolve-o lentamente; ácido clo­rídrico concentrado quando no ponto de ebulição, ataca considera­velmente o cobre compacto.
Cofeina (teína).
Alcoloide do chá e café, agulhas de cristais, largando a água de cristal com 100° C, solúvel em 80 partes de água de 15°, em 2 partes de água fervente, dificilmente solúvel em álcool, eter e ben­zina, facilmente solúvel em clorofórmio.


Colofônio.

Breu. Derrete com 105°C. É solúvel em álcool de 96%, em eter, clorofórmio, álcool amílico, benzol mineral, benzina e em mui­tos outros líquidos voláteis, em acetona, óleo de terebentina, óleos gordurosos; saponifica em solução de carbonato de sódio e em alca­linos cáusticos. Os resinatos (composição de resina) que resultam na precipitação de soluções alcalinas de colofônio com sais metáli­cos, são insolúveis em álcool e alcalinos aquosos, porem solúveis na maioria dos dissolventes voláteis.


Creolina

Desinfetante: mistura de óleos de alcatrão com um sabão resi­noso de sódio.
Dá em álcool uma solução clara, em água na maior parte solúvel.


Criolita.

É decomposta pelo ácido sulfúrico. Para a decomposição da criolita são necessários para 1 volume, 6 volumes de ácido sulfú­rico anhidro e resultam nisso sulfato de óxido de alumínio, neutro, sulfato de sódio e ácido fluorídrico. 100 partes de criolita precisam por isso 100.8 partes de ácido sulfúrico anhidro, ou 135 partes do ácido comercial.


Cumarinsu

Dissolve-se em 400 partes de água fria (de 15°C), em 45 partes de água fervente; é facilmente solúvel em álcool e eter, muito fa­cilmente dissolve-se também em ácido acético e nos óleos etéricos. Derrete com 67° C.  Ácido nítrico concentrado, frio, dissolve a cumarina, transformando-a em nitrocumarina, fervendo bastante tempo resulta ácido picrico.


Curcuma.

Dificilmente solúvel em água, porem facilmente em álcool, eter e óleos gordurosos, pouco solúvel em água fervente e benzol. Tra­tado com alcalinos a côr amarela da curcuma torna-se vermelho-pardo.


Cromo.

Ácido nítrico não influe sobre o cromo, mesmo quando está fervendo; ácido clorídrico dissolve facilmente o cromo com desen­volvimento de hidrogénio e forma-se o azul protocloreto de cromo. Ácido sulfúrico diluído não influe sobre o cromo, porem o aqueci­mento provoca reação violenta e o cromo dissolve-se. Ácido sulfú­rico concentrado dissolve-o facilmente.



Damar.

Derrete com 75° — 100° C.  Parcialmente solúvel em álcool e álcool amilico.  Perfeitamente solúvel em óleo de terebentina, óleo de pinho, eter, clorofórmio, bissulfureto de carbono, benzina mineral e petroleter, parcialmente em ácido acético.  A parte insolúvel em álcool, dissolve-se com óleo de terebentina.
Dextrina (gomelina).
A solubilidade em água é muito variável, frequentemente só com fervura; insolúvel em álcool e eter.


Elemi

Derrete com 120° C.  Quasi insolúvel  em  alcalinos cáusticos,
pouco solúvel em bissulfureto de carbono e petroleter, parcialmente solúvel em benzina mineral, em acetona e em óleos gordurosos, per­feitamente solúvel em álcool, eter, clorofórmio, álcool amílico, e óleo de terebentina.


Estanho.

Derrete com 228° C, será dissolvido pelo ácido clorídrico, espe­cialmente quando aquecido, desenvolvendo-se hidrogénio. Ácido sul­fúrico diluído não ataca o estanho em estado frio e dissolve-o só muito lentamente quando quente; neste caso também com desenvol­vimento de hidrogénio. O estanho é rapidamente oxidado por áci­do nítrico moderadamente diluído, especialmente com fraco aqueci­mento, desenvolvendo vapores vermelhos, e precipitando-se num pó branco que fica insolúvel em ácido excelente. Cobrindo o estanho com água régia — e evitando grande aquecimento, resulta uma so­lução clara. Lixívia de potássio dissolve-o quando aquecida. Ácido sulfúrico forma sulfato de estanho e ácido sulfuroso. Ácidos ve­getais atacam um pouco o estanho, como também ácido acético e certos sais, como pedra hume, sal amoníaco, tártaro; no último caso formam-se soluções de protóxido de estanho nas quais depois de algum tempo sedimenta hidrato de óxido de estanho, lodoso.


Eter. (Eter etílico, óxido de etila, eter sulfúrico).

Ferve com 34.9°C. Não se mistura com água, ficando flu­tuando na sua superfície, mas absorve um pouco de água, sendo também um pouco dissolvído.
Misturavel com álcool em qualquer proporção.


Ferricianureto de potássio

Com 0° C dissolvem 100 partes de água 36 partes, com 100° C 77.5 partes, com 104.4° C 82.6 partes.  Insolúvel em álcool.


Ferro.

Ácido clorídrico dissolve o ferro facilmente e forma-se, com simultâneo desenvolvimento de hidrogénio, o protocloreto de ferro. Ácido sulfúrico ataca no frio o ferro só lentamente, mais no calor, desenvolve-se anidro de ácido sulfuroso e forma-se sulfato de ferro. Ácido sulfúrico diluído dissolve o ferro facilmente, também ácido nítrico diluído, já em estado frio. Ácido nítrico, muito concentrado, especialmente o vermelho, fumegante, porem, não dissolve o ferro, que se torna passivo e inalterável mesmo por ácidos menos con­centrados.
Quando sopramos uma forte corrente de ar através de uma lixívia de sódio quente e concentrada, que contem cerca de 34% de soda cáustica e se acha num vasilhame de ferro, ou que contem friamente distribuído hidrato de óxido de ferro, a lixívia de sódio absorve uma quantidade considerável de ferro, sem tingir-se.
Uma lixívia ferruginosa, perfeitamente transparente, assim conseguida, permanece clara durante alguns dias, turvando-se depois e tornan-do-se amarela, mais tarde vermelha, devido hidrato de óxido de fer­ro precipitado.   Esta precipitação do ferro pode ser acelerada (cer­ca de meia hora) diluindo a lixívia com água.
A coloração vermelha da lixívia concentrada desaparece, isto é, o hidrato de óxido de ferro precipitado dissolve-se novamente, quando é aquecida. Tam­bém a vermelha lixívia diluída torna-se transparente, quando é bas­tante fortemente concentrada.
Conduz-se na clara lixívia de sódio ferruginosa de sulfureto de , carbono, resulta imediatamente um lí­quido de forte côr de cereja.
Continuando-se a introdução de sul­fureto de carbono, forma-se um precipitado verde-preto — prova­velmente uma combinação de sulfeto de ferro com sulfeto de só­dio — e depois de sua sedimentação a lixívia aparece novamente clara, somente amarelada pelo sulfeto de sódio, e perfeitamente isenta de ferro. Supõe-se que a lixívia contem uma, até agora, desconhecida e incolor combinação, análoga ao permanganto de só­dio; isto indica o comportamento da lixívia na introdução de bis­sulfureto de carbono.


Ferrocianureto de potássio.

Solubilidade em água fria: 28:100; em água quente 1:1; inso­lúvel em álcool. Este precipita-o de solução aquosa.


Fósforo.

a - Fósforo comum: Em água somente solúvel em vestígios, insolúvel em álcool, dificilmente solúvel em eter, óleos gordurosos e voláteis, facilmente solúvel em sulfeto de fósforo, em cloreto de enxofre, benzol, clorofórmio, muito bem solúvel em bissulfureto de carbono. Cristaliza, por ocasião da evaporização do meio dissolven­te, em forma de octaédros. O ácido nítrico ataca o fósforo já com pouco calor, oxidando-o com violenta. reação para ácido fosforico..
b - Fósforo vermelho, amorfo: Insolúvel em água e álcool e todos os dissolventes do fósforo comum.  Solúvel em ácido nítrico.


Fuligem- Negro de fumo



Querozene ou óleo de terebentina purificado são queimados.
A fumaça é conduzida através de um tubo de zinco de 30 metros de comprimento em posição ligeiramente inclinada. A fuligem que se precipita nas proximidades do queimador, quer dizer, no primeiro trecho do tubo, se emprega para a fabricação das tintas para tipografia, etc. 
A fuligem que se precipita no outro extremo do tubo é apropriada para a fabricação, da melhor qualidade de tinta 



Glicerina.

Líquido grosso de gosto doce, mistura-se com água e álcool em qualquer proporção, porem não se dissolve em eter e clorofór­mio. Ao ar atmosférico, a glicerina absorve, pouco a pouco, até 50% de água.


Iodo.

Derrete com 197° C. Em água muito pouco solúvel, necessitam-se 5524 partes de água com 10-12° C para dissolver 1 parte de iodo. O iodo dissolve-se facilmente em álcool e eter (com côr amarela até pardo-escuro), em bissulfureto de carbono com côr rosa, e em clorofórmio. Uma solução aquosa de iodeto de potássio dis­solve o iodo em quantidade com côr parda-escura. Uma solução aquosa de hiposulfato de sódio dissolve o iodo facilmente num lí­quido sem côr.


Irídio.

Insolúvel em todos os ácidos, mesmo em ácido nítrico (água régia); somente irídio finissimamente distribuído conseguido me­diante redução, dissolve-se em ácido nítrico. Derretendo o irídio com nitrato de potássio, resulta uma massa preto-esverdeada, que se dissolve em água com côr azul-índigo. (Ácido sulfato de potás­sio quando está derretendo, oxida o irídio mas não o dissolve).


Juta.

A fibra natural da juta é tingida azulada por óxido de cobre amoniacal e um pouco inchada; porem tendo sido tratada antes com ácido crónico ou com potassa, ela incha fortemente em óxido de cobre amoniacal e dissolve-se por fim.


Ligroina.

Distilado do óleo mineral, benzina mineral, não se mistura com água e álcool metílico, porem com álcool absoluto, com óleos gor­durosos e voláteis e bissulfureto de carbono mistura-se, no frio len­tamente, no calor fácil e perfeitamente. (Petrol-eter, designado como benzina leve, dissolve gorduras sólidas, cera e parafina, bor­racha depois de ter inchada).   Mais dificilmente porem dissolvem-se mástique, damar, colofônio, (breu) epixe, pouco âmbar, copal e laca.


Lítio.

Decompõe à água com temperatura normal sem fenómenos ígneos e menos virulento de que o potássio ou sódio. Pelo ácido nítrico é oxidado — frequentemente derretendo e incendiando-se cído clorídrico e ácido sulfúrico diluidô dissolve-o com desen­volvimento violento de gás. Ácido sulfúrico concentrado exerce só pouca influência sobre o metal lítio.


Magnésio

É facilmente solúvel em ácido clorídrico, tanto concentrado como diluido, com violenta formação de hidrogénio: ácido sulfúrico diluído dissolve o magnésio também, desenvolvendo hidrogénio, com ácido sulfúrico concentrado desenvolve ácido sulfuroso


Manganês.

Com temperatura normal, o manganês decompõe água só len­tamente, água fervente um pouco mais rápido, com desenvolvimento de hidrogénio.  Ácido sulfúrico concentrado pouco influe sobre o ganes com temperatura normal; quando é aquecido, dissolve-se eido sulfuroso e o metal dissolve-se.  Ácidos diluídos dissolvem o manganês facilmente com desenvolvimento de hidrogénio.


Mercúrio. (Hidrargirum, mercurios, argentum vivum).

Ácido sulfúrico diluído não ataca o mercúrio; em ácido sul­fúrico  concentrado,  frio,  é também  insolúvel,  porem dissolve-se quando é aquecido e desenvolve-se ácido sulfuroso.  Em ácido clo­rídrico insolúvel.  Fica o mercúrio parado em ácido nítrico, diluí­do, frio e excedente formam-se cristais brancos de nitrato de mercúrio.
Em ácido nítrico concentrado, quente, dissolve-se o mer­cúrio rapidamente, e podem conseguir-se grandes e transparentes cristais do nitrato de mercúrio, que se tem formado, mediante res­friar da solução concentrada.
Lixívias alcalinas são sem efeito so­bre o murcúrio.
Água régia quente transforma o metal em cloreto e nitrato de mercúrio.


Molibdênio.

Ácido sulfúrico diluído não dissolve o molibdênio, porem  con­centrado dissolve-o já no frio e mais fácil quando aquecido. Escapa ácido sulfuroso e resulta uma massa parda quando se aplica  pouco ácido, com maiores quantidades resulta o azul sulfato de disóxido de molibdênio. Ácido  nítrico como também água régia dissolvem-no facilmente.


Niquel.

Em ácido sulfúrico diluído dissolve-se o niquel devagar, mais rápido quando aquecido, com desenvolvimento de hidrogénio. Acido sulfúrico concentrado ataca o niquel só lentamente porem dissol-se facilmente quando aquecido, formando-se ácido sulfuroso. É lentamente solúvel em ácido clorídrico frio, mais rapidamente quan­do quente. Ácido nítrico, tanto concentrado como diluído, dissolve o niquel muito bem já no frio; a solução verde contem nitrato de niquel. Em ácido nítrico muito forte, o niquel não se dissolve, mas torna-se passivo como o ferro. (Lixívia de potássio não dissol­ve o niquel nem no frio, nem com calor).


Nitrobenzol.

Líquido refringente, com cheiro de amêndoas amargas, no frio cristalino; mistura-se em qualquer proporção com álcool, eter, ben­zol, porem não com água.


ÓLEOS ETÉRICOS



Óleo de absinth.

Solúvel em espírito de vinho em qualquer proporção, adicionamento de água, separa-o da solução. Em contacto com o ar adota uma côr mais escura e torna-se espesso.


Óleo de algodão.

Insolúvel em álcool, solúvel em eter.


Óleo de anis.

Solúvel em álcool, menos solúvel em espírito de vinho aquoso.


Óleo de amêndoa amarga.

Dissolve-se em 30 partes de água, facilmente em espirito de vinho e eter. Em contacto com o ar oxida, transformando-se em ácido benzóico.


Óleo de bergamota.

Mistura-se com espírito de vinho em qualquer proporção.


Óleo de borracha

Solúvel em álcool e eter.


Óleo de camomila.

Solúvel em 8-10 partes de espírito de vinho.


Óleo de cânhamo.

Dissorve-se facilmente em álcool quente e em 30 partes de álcool frio.


Óleo de casca de laranja.

Solúvel em 10-15 partes de espírito de vinho de 90%.


Óleo de cássia.

1 parte dissolve-se em 2 partes de espírito de vinho de 80%.
Óleo de cuminho.
Solúvel em igual quantidade de espírito de vinho de 90%.
Óleo de funcho.
Solúvel em 1-2 partes de espírito de vinho de 90%.



Óleo de limão.

Mistura-se em qualquer proporção com álcool absoluto; dissol­ve-se não perfeitamente claro em 2 partes de espírito de vinho com peso específico 0-815 e em cerca de 10 partes do mesmo do peso específico 0-830.



Óleo de macis.

E' limpo (claro) misturavel com álcool absoluto em qualquer proporção, porem solúvel somente em 5-6 volumes de espírito de vinho de 90%. Dá misturas claras com eter, clorofórmio,- álcool amílico, benzina mineral e benzol.


Óleo de mostarda.

Facilmente solúvel em álcool e eter.


Óleo de ovo.

Facilmente solúvel em  eter.


Óleo de rícino.

Solúvel em cada proporção em álcool, eter, clorofórmio, álcool amílico e benzol. (Em 5 volumes de espírito de vinho de 90% sem­pre claramente solúvel).  Não se mistura com óleos minerais.


Óleo de rosas.

Solúvel em álcool absoluto e em ácido acético.


Óleo de valeriana.

Pouco solúvel em água, imperfeitamente em álcool frio, em petroleter solúvel com separação d'uma pequena quantidade de substância insolúvel; facilmente solúvel em eter, bissulfureto de carbono, álcool amílico e clorofórmio.


Ósmio.

Ácido sulfúrico concentrado não ataca o ósmio nem no frio nem no calor. Ácido nítrico dissolve-o, assim também água régia. Tendo sido exposto o ósmio a altas temperaturas com exclusão do ar, não é mais solúvel em ácido nítrico ou água régia e precisa ser derretido com salitre. Mais depressa e mais rapidamente o ósmio é dissol­vido pelo ácido nítrico vermelho, fumegante, quando aquecido.
Áci­do clorídrico não o ataca.


Ouro

Mesmo ácido sulfúrico concentrado e fervente, não dissolve o ouro; também muito friamente distribuído não é atacado pelo ácido sulfúrico, seja este concentrado ou diluído.
Ácido clorídrico como também ácido nítrico puro não atacam o ouro; mas quando o ácido nítrico contem algo de ácido nitroso ou vestígios de cloro, é dissol­vida uma parcela de ouro.
Água régia na proporção de 63 partes (de peso) de ácido nítrico e 109.5 partes (peso) de ácido clorídrico, dissolve facilmente o ouro, resultando um líquido amarelo.
Água clorada ataca o ouro e dissolve-o quando finamente distribuído. (Todas misturas contendo cloro, dissolvem o ouro)Tambem o áci­do selênico ataca e dissolve o ouro.


Ovo

A gema tratada com eter e desengordurada dissolve-se na maior parte em água, o resíduo e os envolucros das esferas da gema, em cloreto de amónio. Os pigmentos (substâncias, corantes) podem ser extraídos com álcool frio.


Ozokerita.

Verde, pardo ou preto, massas amorfas, não saponificavel; sob certas condições permite a formação de emulsões. Em estado lí­quido misturavel com óleos, gorduras, resinas, com óleo de tere­bentina, bissulfureto de carbono e outros dissolventes e pode ser trabalhado à pomadas macias.


Paládio

Paládio puro dissolve-se dificilmente em ácido nítrico puro, mais fácil quando é aquecido e em ácido nítrico que contem ácido nitroso; paládio, em forma de precipitado em pó dissolve-se facilmente em ácido nítrico; a solução é de côr parda escura. Ácido clorídrico quasi não ataca o paládio, água régia dissolve-o facilmente. O paládio não é atacado pelo ácido sulfúrico diluído, também con­centrado não exerce efeito em estado frio, porem quando aquecido dissolve lentamente o paládio.


Parafina

Facilmente solúvel, respetivamente resultam pomadas, em óleo de terebentina, óleo de pedra, benzol, eter, bissulfureto de carbono, em álcool absoluto aquecido só até 3%, do eter, e benzol separável em forma mucosa, das soluções das outras substâncias em forma cristalina.
Em quasi todos os óleos voláteis e gordurosos, misturvel em qualquer proporção com ácido esteárico, cera, gorduras e resinas,   (A parafina dura com 56° de ponto de fusão a dilatação do volume e cerca 1/7; a parafinarem a característica que sofre,quasí a mesma dilatação quando, dissolvida em óleos com temperatura normal, passa do estado sólido para o líquido; a solução é mais leve do que cada uma das duas componentes.  Este comportamento é importante para poder julgar o óleo de parafina, usado como lu­brificante, que com conteúdo de parafina subindo, não sempre se torna espesso.  Alcalinos e a maioria dos ácidos não influem sobre a parafina.


Pedra pomes.

Quasi não é atacada pelos ácidos; diante do canudo de soldar (maçarico) derrete em forma de vidro cheio de empolas ou esmalte.
Contem cloretos que desenvolvem hidrogenio elevado  quando umedecidos com ácido sulfúrico.


Platina.

Ácido sulfúrico concentrado, mesmo quando fervendo, não ata­ca a platina; não é dissolvida pelo puro ácido nítrico (isento de ácido clorídrico). Ácido clorídrico e fluorídrico não atacam a pla­tina. Água régia ataca a platina e especialmente quando aquecida dissolve-a pouco a pouco; a solução é de côr parda escura. A pla­tina resiste à lixívia de potassa cáustica, potassa cáustica quando der­retendo ataca um pouco, ainda mais uma mistura em derretimento de potassa cáustica e salitre. Hidrato de lítio em derretimento ataca fortemente a platina, hidrato de sódio porem menos do que hidrato de potássio. Na fusão com sulfato de potássio ácido a pla­tina não oxida.


Potassa cáustica.

Derrete na temperatura de incandescência; Solubilidade: em água fria 1:0.5; em água quente: muito solúvel, também solúvel em álcool (Absorve anciosamente água do ar e anidrido carbônico e porisso derrete facilmente em ar úmido).


Potássio.

Decompõe a água já com temperatura normal e o calor produ­zido pela reação é tão grande que o hidrogénio formado logo se inflama e queima com chama roxa assim tingida pelo potássio gasoso. Potássio conserva-se deitado em petróleo. Derrete com 62.5° C.



Prata.

Derrete a 1000° C. Ácido sulfúrico diluído não ataca a prata, ácido sulfúrico concentrado dissolve-a quando é aquecido; quando se adiciona algumas gotas de solução de sulfato de ferro ao ácido sulfúrico frio, então a prata é dissolvida. Solução de sulfato de ferro sosinho dissolve a prata com o calor de digestão aplicado, mas separa-se novamente ao resfriar, porque o sal de ferro primeira­mente se transforma em sal oxidulo para depois tornar-se sal-óxido.
Ácido clorídrico frio, isento de percloreto de ferro, quasi não influe na prata, porem mais quando fervente e a prata esteja finamente distribuída, porem só superficialmente.  Ácido ioduirico diluído não ataca a prata porem sim em solução concentrada com desenvolvi­mento de hidrogénio; diluindo a solução com água separa-se iodeto de prata.
Também em solução concentrada de iodeto de potássio, a prata dissolve-se algo com formação de iodeto de potássio — iodeto de prata; diluindo-se a solução é precipitado o iodeto de prata.
Ácido nítrico dissolve a prata facilmente já em estado frio; a liga com prata favorece a solubilidade da platina em ácido nítrico.
Água régia produz só supercialmente cloreto de prata; mesmo ácido ní­trico que contem 1/4 de ácido clorídrico não ataca mais a prata de lado a lado.  Prata em liga com cobre resiste menos contra água égia, do que prata pura e isso em proporção a quantidade ligada de cobre.
Nem lixívia de potassa, nem potassa cáustica, quando está der­retendo, atacam a prata, mas torna-a quebradiça; também salitre, quando derretido, não ataca a prata. (Água de rainhas para disso­lução de prata consiste de 1 parte de salitre e 8-10 partes de ácido sulfúrico concentrado).

                        

                         Resinas.

O característico geral das resinas é sua insolubilidade em água, mais são na maioria saponificáveis em alcalinos cáusticos. Em es­tado líquido, conseguivel mediante aumento da temperatura, as re­sinas podem ser misturadas entre si e com óleos gordurosos e mais ou menos solúveis em muitos líquidos voláteis, porem algumas tam­bém absolutamente insolúveis.
Como dissolventes aplicam-se na prática os seguintes: Álcool (95%), óleo de terebentina. óleo de pinho, essência de resinas (pimolina), acetona, óleos de acetona, benzina, petrol-eter, benzol, nafta, os completamente voláteis distilados de lignite (e da turfa), acetato de amílico, eter de ácido acético, aguardente ordi­nário (álcool amílico, hidrato de amila), eter etílico, bissulfureto de carbono, tetracloreto de carbono, cloretos de benzeno, cloretila, clo­rídrico, hidrato de cloral, óleo de terebentina, óleos canforados, li­mões, óleo de alecrim, óleo de alfazema, e outros.


Ródio.

Ácido nítrico não dissolve o ródio, também não o vermelho fu­megante. Não é atacado pela água régia; sendo porem em liga com muita platina ou cobre, a água régia dissolve-o junto com estes metais. O ródio em liga com ouro ou prata não é dissolvido pela água régia. Ácido sulfúrico e clorídrico não exercem qualquer efeito sobre o ródio. Sulfato de potássio ácido quando derretendo oxida o ródio. (Em zinco, quando está derretendo, o ródio dissolve-se facilmente, formando-se assim uma liga de zinco e ródio; esta resta quando o "zinco excedente é dissolvido em ácido clorídrico no qual ela ê insolúvel; porem em água régia dissolve-se esta liga).


Sandarac.

Derrete com l5O°C.
-Perfeitamente parcialmente solúvel em clorofórmio óleo de terebentina e em mistura pura com de álcoo 96%).
- com óleo de terebentina ; pouco solúvel
- facilmente solúvel em sulfureto de carbono;
- dificilmente solúvel em petrol-eter
- quasi insolúvel em alcalinos cáus­ticos.
- muito pouco solúvel em óleo de linhaça fervente,
- quasi insolúvel em ácido acético.


Saponina.

Facilmente solúvel em água, mais dificil em álcool, insolúvel em eter.


Sebo.

Com temperatura normal, o sebo é só parcialmente solúvel nos principais dissolventes de gorduras; petrol-eter dissolve no máximo 1/3 do sebo com 1C\15°C, benzina e bissulfureto de carbono cerca de 9/10 ou inteiramente, mas somente em líquido turvo.
Eter dissolve mais do que petrol-eter. Com 20-25° C consegue-se em todos os casos uma perfeita solução. (Esta também é conseguida com 15° C, se o sebo é misturado com outras gorduras, p. ex. com manteiga de cacáo).


Silício.

Ácido sulfúrico não exerce efeito algum sobre o silício. Da mesma forma ácido nítrico não a dissolve. A reação do silício con­tra ácido fluorídrico é diferente.  Silício amorfo dissolve-se nele, porem não silício cristalino.   Numa mistura de ácido nítrico e fluo­rídico dissolvem-se ambos, quando a mistura for aquecida. (O si­lício amorfo tendo sido calcinado durante algum tempo no vácuo, não mais se dissolve em ácido fluorídrico). Em solução aquecida de lixívia de potassa cáustica dissolve-se tanto o amorfo, como tam­bém o silício cristalino; lixívia de sódio tem o mesmo efeito.


Soda cáustica.

Absorve a umidade do ar e passa novamente ao estado sólido pela absorção de ácido carbónico do ar e torna-se facilmente solú­vel quando aquecida em água.
Solubilidade: 100 partes de água dissolvem com:
18°C= 60.53, com 32°C = 72.91, com 55°C = 100.00, com 70°C =116.75- e com 80°C = 127.02 partes de soda cáustica.
E bem solúvel em álcool. Uma solução aquosa com ao menos 20% de soda cáustica é precipitada pelo álcool, porém não tem lugar esta reação quando o álcool é adicionado a uma solução mais fraca.


Sódio.

Derrete a 95.° C. Decompõe água já com temperatura normal Pondo sódio em ácidos diluidos acontece o mesmo que quando se põe sódio na água; esta é decomposta e o sódio liga-se com o res­pectivo ácido.


Sulfato de magnésio.  (Sal amargo)

Facilmente solúvel em água; em água fria: 1:3. Insolúvel em álcool  Em água quente: 1:14.


Terebentina.

Terebentina espessa, perfeitamente solúvel em álcool, eter, clo­rofórmio e álcool amílico; parcialmente solúvel em bissulfureto de carbono, benzina mineral (de carvão de pedra) e em alcalino causticos. (Formando sabões).
Solúvel em acetona, em parte solúvel em eter mineral (petrol-eter), completamente solúvel em óleo de terebentina (Emulsiona com solução de carbonato de sódio). A con­dição para solução completa é  a ausência de água.



Titânio

Ácido sulfúrico concentrado e diluído dissolvem o titânio quan­do juntos são aquecidos, assim tâmbem ácido nítrico e ácido clorí­drico. Ácido fluorídrico dissolve o titânio quasi imediatamente com forte formação de espuma.
Tungsténio.
Aquecido com ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido clorídrico for­ma sucessivamente ácido túngstico, com lixívia de potássio, tungstato de potássio.


Vanádio.

Ácido sulfúrico concentrado não ataca o vanádio no frio, porem quente dissolve o metal. Ácido clorídrico não exerce nenhuma in­fluência. Ácido nítrico dissolve-o facilmente em solução de côr azul-escura. Tanto solução de potassa cáustica, como hidrato de potás­sio, quando está derretendo, são sem efeito sobre o vanádio. Água régia dissolve-o facilmente. (Muitos vanadatos são solúveis em água, mas todos facilmente solúveis em ácido nítrico).


Zarcão. (Mistura de óxido e peróxido de chumbo)

Dissolve-se em ácido acético concentrado quando levemente aquecido; em vasilhames fechados conserva-se a solução sem de­compor, mas diluída com água, separa-se depois de pouco tempo peróxido de chumbo. A solução completa (perfeita) consegue-se em ácido nítrico diluído sob desenvolvimento de ácido carbónico, com adição de substância orgânicas, p. ex. açúcar. (Zarcão puro dissolve-se completamente em ácido nítrico diluído com adicionamento de álcool e açúcar ou um pouco de ácido oxálico, sob desen­volvimento de ácido carbónico, quando levemente aquecido.


Zinco.

O zinco já com temperatura normal é facilmente solúvel em ácido clorídrico; ácido sulfúrico concentrado, frio, ataca-o somente pouco; quando aquecido dissolve-o e escapa ácido sulfuroso. Ácido sulfúrico diluído dissolve o zinco facilmente com desenvolvimento de hidrogénio, como também é dissolvido por ácido nítrico diluído e concentrado. Lixívia de potassa cáustica dissolve o zinco com for­mação de hidrogénio.



Terra Fuller


A terra Fuller é uma terra natural constituída por partículas de pequenas dimensões, com  alta capacidade de adsorção, constituída principalmente de silicatos de alumínio hidratados. A terra Fuller é composta por quase 70% de sílica (SiO2), entre 10 a 15% de alumínio  (Al2O3), entre 10 e 13% de magnésio (MgO), entre 2 e 4% de ferro (Fe2O3), entre 4 e 7%  de cálcio (CaO ) e outras substâncias de menor quantidade.Se trata de uma argila  expandida que possui esta característica de atrair eletricamente as moléculas polares. A argila terra Fuller é um material granular de natureza argilosa utilizado na regeneração do fluido isolante de transformadores elétricos. Após sucessivo uso, o material perde sua função filtrante, não apresentando outra utilização. No seu estado natural seco, esta argila é utilizada no processamento e descoramento de óleos; as argilas verdes do Vale do Paraíba e do bairro do Jaçanã (na cidade de São Paulo), vêm sendo aplicadas com sucesso no descoramento de óleos vegetais.
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5 comentários:

  1. o que significa 2 partes em peso de sandarac,por exemplo.como se mede isso? Desenho a carvao e quero fazer e testar essa formula de fixador para carvao,pois o fixador industrial é caro,por favor me responda obrigado.

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  2. Amigo, se por exemplo você usar 10 gramas de sandarac, divida o volume obtido em dois, 5 grs cada; você teria as 2 partes (em peso) de sandarac.
    Estaria determinado assim que todos os ingredientes de sua formulação seriam medidos por volumes de 5 grs,
    Neste exemplo, 1 parte (em peso) de terebentina = seria 5 grs de terebentina,
    35 partes (em peso) de alcool 95% = 175 grs de alcool, e assim por diante.

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  3. Cumprimentos e obrigado pelo seu trabalho, ainda ando a ler. Parabéns.
    acontece que tenho dificuldade em encontrar sandarac, haverá nome alternativo ou me poderá ajudar?
    Grato

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  4. Boa tarde !!!

    Gostaria de saber como diluir a resina de Olíbano, para ser usado em perfumaria (nota de base).

    Desde já agradecendo.

    Atenciosamente,

    Roberto Scalone Filho

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  5. ola amigo gostaria de saber como e feita o sulfanato de sodio, grato desde ja

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